Lagoa Maembá
MÃ-Y-BÁ
Gente da Lagoa.
Homens e mulheres da água
Havia um povo originário, um povo indígena aqui que morava em aldeias nas fraldas dessa Lagoa, inclusive Porto Grande.
Segundo o etnólogo alemão Curt Nimuendajú (que morou no Brasil desde o início do século XX até sua morte, morou em cidades como São Paulo e Belém do Pará e a maior parte de sua vida viveu em aldeias indígenas), em seu mapa de etnias do Brasil, essa nossa região era habitada pelos Temiminó e Tupiniquim. Portanto, línguas do tronco TUPI.
olhando para a pousada
passeio de caiaque
passeio de caiaque
passeio à tarde
20º45’19’’W e 46º34’29’’S
Área: 4,9 km2
Perímetro de 41.841 m
Volume médio de 9,5 km3
Profundidade média de 1,9 m
Limita-se entre os municípios de Guarapari e Anchieta e tem as suas margens dois núcleos aldeados, um em Guarapari, denominado Porto Grande e outro em Anchieta denominado Maimbá.
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciBiolSci/article/view/1266/1266
foto aérea
Lagoa Maembá (1970)
Barão de Itapemirim
Diretor Geral dos Índios da Província do ES.
O Barão de Itapemirim como Diretor Geral dos Índios desta Província do Espírito Santo, em observancia dos artigos 91, 94 e 100 do cap. 9º do Regulamento de 30 de janeiro de 1854, para execução da Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, declara que os índios do Município de Benevente são há muitos anos senhores e possuidores das terras compreendidas entre a margem norte do rio Itapemirim e a lagoa denominada Maimbá com seis léguas de fundos nas freguesias de Itapemirim e Benevente, por doação que Sua Majestade Fidelíssima El Rei do Reino houve por bem fazer aos mesmos índios. Março 28 de 1855
AREIAS MONAZÍTICAS
Aquela areia preta que encontramos em Guarapari é chamada genericamente de monazítica. Ela é rica principalmente em três minerais: monazita, granada e ilmenita. Isso afeta sua cor, tornando-a preta (com ilmenita) ou amarelada (com monazita). Possui também significativa quantidade de urânio, que juntamente com o tório é responsável pela sua radioatividade .O termo "monazita" provém do grego monazein, que quer dizer "estar solitário", o que indica sua raridade.
A quantidade de areia monazítica nas praias é bastante variável, indo desde a sua ausência a um percentual de 60% ou mais em locais de grande concentração.
Tais areias são muito conhecidas por seus efeitos terapêuticos, sendo popularmente utilizadas no tratamento de artrites e inflamações uma vez que, espalhada sobre a pele, produz uma radiação que, segundo os defensores da ideia, estimula os tecidos e favorece o fluxo sanguíneo na região afetada.